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EM JUNHO, VENDAS DO VAREJO POTIGUAR FECHAM EM ALTA, MAS BALANÇO DO SEMESTRE AINDA É NEGATIVO
Postado por Unknown
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12.8.15
As vendas do Comércio Varejista Ampliado no Rio Grande do Norte registraram alta de 1,2% em junho sobre o mesmo mês de 2014. O incremento, no entanto, não foi suficiente para reverter o saldo do primeiro semestre, que encerrou com queda de 1,9% sobre igual período de 2014. Os números potiguares continuam melhores que as médias nacionais (-3,5% em junho e -6,4% no acumulado do primeiro semestre). Os números foram divulgados na manhã desta quarta-feira, 12, pelo IBGE.
“Podemos dizer que foi um bom número o de junho. Não é segredo para ninguém e muito já falamos sobre o cenário conturbado que vivemos na economia, com um quadro combinado de juros altos, crédito escasso, alta de tarifas, desemprego e inflação em alta. Tudo isso concorre para a queda no consumo e, diante de tudo, emplacar um crescimento, ainda que pequeno, é muito positivo”, afirma o presidente da Fecomércio RN, Marcelo Queiroz.
O grande trunfo do RN no mês de junho foi o Dia dos Namorados, uma data na qual o comércio potiguar apostou fichas altas, realizando promoções e investindo fortemente em divulgações. Isto fez com que segmentos como Perfumaria (com + 6,2%), Artigos de Informática (+7,9%) e Lojas de Departamentos (classificado pelo IBGE como “Outros artigos pessoais e domésticos” e cujas vendas subiram 1,8%) pesassem positivamente na composição dos números. Uma ligeira retomada do setor de materiais de construção (+1%) também contribuiu.
Acerca do fato de o RN manter números (tanto em junho quanto no acumulado do primeiro semestre) melhores que os da média nacional, o presidente Marcelo Queiroz diz que isso pode estar ligado ao fato de que vivemos uma retomada, ainda que tímida, da atividade do maior pilar da nossa economia: o turismo.
“Temos visto alguns números positivos neste segmento. Novos voos (na esteira da desoneração do ICMS), incremento de 8% no volume de passageiros registrado pelo nosso aeroporto e uma maior visitação do turista interno – que se viu obrigado a desistir de viagens internacionais em virtude da alta estratosférica do dólar. Certamente que isso teve um impacto nos números do RN”, pontua.
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